Qual a relação entre pílula anticoncepcional e trombose

Anticoncepcionais que contêm estrogênio e progesterona são muito utilizados para o controle de natalidade e regulação do ciclo menstrual de muitas mulheres.

Além disso, eles também são muito relacionados aos riscos de surgimento de trombose

E será se esses riscos são verdadeiros? Vamos entender com o blog post de hoje.

Uso de anticoncepcionais combinados e o risco de trombose

Já há algum tempo existe o alerta de que o uso de anticoncepcionais orais combinados podem dobrar o risco de trombose, se comparado com mulheres que não utilizam esses medicamentos. 

Segundo um dos estudos, o risco de trombose venosa profunda em mulheres em diade reprodutiza que tomam anticoncepcionais combinados é de 8-10 casos em cada 10.000 por ano.

Apesar de ser um número preocupante, é importante ressaltar que ele se refere somente ao risco de desenvolver. 

Em caráter comparativo, o risco de trombose durante a gravizes é maior, chegando a 29 casos por 10.000 mulheres grávidas. 

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mulheres que usam anticoncepcionais orais combinados também tem mais riscos, se além desses medicamentos, outros fatores de risco estiverem relacionados, como: tabagismo, hipertensão, trombofilias hereditárias, obesidade e idade maior que 35 anos.

O Ministério da Saúde promove iniciativas como o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose para conscientizar e orientar as mulheres a reconhecerem os sintomas da trombose, como dor e vermelhidão, inchaço e aumento da temperatura da área afetada. 

Há também formas de evitar o desenvolvimento de tromboses e ainda se proteger contra gravidez indesejadas. 

Métodos baseados somente em progesterona, como DIU Mirena, são opções mais seguras contra trombose. 

Caso não seja possível, o DIU não hormonal, também se torna uma alternativa.

O diagnóstico precoce e o trabalho conjunto do seu médico vascular com o ginecologista é fundamental para manter a sua saúde e o seu bem-estar.

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