A trombose é uma condição médica séria caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos que podem obstruir o fluxo normal do sangue em veias ou artérias. Esses coágulos podem causar complicações graves, como embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral (AVC).
Conhecer os fatores de risco é essencial para prevenir a doença e tomar atitudes adequadas para protegê-la. Abaixo, exploramos os principais fatores que aumentam a probabilidade de desenvolvimento de trombose.
1. Idade avançada
Pessoas com mais de 60 anos possuem um risco maior de desenvolver trombose devido a alterações naturais no sistema circulatório, como o enfraquecimento das paredes das veias e o aumento da viscosidade sanguínea.
2. Imobilidade prolongada
A falta de movimentação por longos períodos, como em viagens extensas ou em pacientes acamados, pode levar à estase sanguínea, favorecendo a formação de coágulos nas veias profundas dos membros inferiores. Movimentar-se regularmente ajuda a prevenir essa condição.
3. Histórico familiar
A predisposição genética é um fator importante. Se há casos de trombose na família, as chances de desenvolvê-la aumentam significativamente, especialmente se combinada com outros fatores de risco.
4. Obesidade
O excesso de peso sobrecarrega as veias, particularmente as dos membros inferiores, dificultando o retorno venoso. Isso pode levar à estagnação do sangue e favorecer a formação de trombos.
5. Uso de anticoncepcionais hormonais
Mulheres que utilizam anticoncepcionais contendo estrogênos ou fazem terapia de reposição hormonal possuem maior risco de trombose, principalmente quando há outros fatores associados, como sedentarismo e tabagismo.
6. Gravidez e puerpério
Durante a gravidez, o corpo passa por mudanças hormonais e físicas que aumentam a coagulação do sangue e pressionam as veias pélvicas. Esse risco persiste até seis semanas após o parto.
7. Cirurgias recentes
Procedimentos cirúrgicos, especialmente ortopédicos ou ginecológicos, podem lesar vasos sanguíneos e exigir repouso prolongado, aumentando o risco de formação de coágulos.
8. Doenças crônicas
Condições como câncer, insuficiência cardíaca e doenças autoimunes elevam significativamente o risco de trombose devido a alterações na composição do sangue e no fluxo sanguíneo.
9. Tabagismo
O hábito de fumar prejudica o endotélio vascular e altera as propriedades do sangue, favorecendo a formação de coágulos. Parar de fumar é uma medida fundamental para reduzir esse risco.
10. Trombofilias
Distúrbios genéticos que aumentam a tendência de coagulação podem predispor à trombose, mesmo na ausência de outros fatores de risco.
Como reduzir o risco de trombose?
- Atividade física regular: Exercícios melhoram a circulação e reduzem a estase venosa.
- Manter-se hidratado: A hidratação reduz a viscosidade do sangue.
- Evitar longos períodos sentado: Movimente-se em viagens longas ou no ambiente de trabalho.
- Consultar um médico: Pessoas com fatores de risco devem realizar check-ups regulares para monitorar a saúde vascular.
Conclusão
A prevenção da trombose começa pelo entendimento dos fatores de risco e pela adoção de hábitos saudáveis.
Se você apresenta um ou mais desses fatores, procure orientação médica para avaliar a necessidade de medidas preventivas adicionais. Lembre-se: cuidar da circulação é essencial para a saúde geral do corpo.