Paradoxo à vista.
Você cuida da saúde alheia… mas passa o dia sentado.
Dados apontam até 84 % de sedentarismo entre médicos e o padrão nasce na graduação.
Horas de aula, plantões e provas comprimem a agenda.
O corpo paga a conta em hipertensão, ganho de peso e burnout.
A boa notícia? Pequenas escolhas cabem no seu dia.
Neste guia, você descobre causas, riscos e táticas rápidas para se mexer, mesmo com cronograma insano.
O que é sedentarismo em médicos?
A OMS define como menos de 150 minutos semanais de exercício moderado.
Seis em cada dez estudantes de medicina já não batem essa meta.
O resultado surge cedo: pressão alta, sobrepeso e queda no rendimento clínico.
Mais tarde, a conta engorda com diabetes, dores musculares e transtornos do sono.
Por que o problema começa na faculdade?
- Carga horária > 60 h/semana entre aulas, estágios e estudos.
- Competitividade feroz rouba horas de lazer e de cama.
- Cultura de “plantão primeiro, treino depois” se espalha nos corredores.
- Campus e hospitais raramente oferecem estrutura esportiva adequada.
O efeito dominó é simples: quanto menos você se mexe hoje, mais difícil será retomar amanhã.
5 passos práticos para vencer o sedentarismo agora
- Bloqueie 20 min diários na agenda como se fosse aula irrecusável.
- Aposte em HIIT: sessões curtas de alta intensidade entregam resultado rápido.
- Micro-movimentos contam: suba escadas, caminhe entre prédios, alongue entre capítulos.
- Crie um grupo no Strava com colegas ― competição amigável mantém a constância.
- Siga a regra dos 2 dias: nunca deixe dois dias seguidos sem atividade.
Sua carreira, sua saúde: hora de agir
Médicos ativos mantêm foco cirúrgico, tomam decisões mais claras e inspiram pacientes.
Dar o exemplo fortalece sua marca pessoal e mostra coerência entre discurso e prática.
Comece hoje: escolha um dos passos, coloque no calendário e compartilhe o compromisso.
Se este artigo ajudou, envie-o para a turma. Vamos provar que cuidar de si faz parte do juramento profissional e começa agora, ainda na faculdade.